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Poluição pode prejudicar espectadores em Pequim 2008, diz OMS

Alguns espectadores das Olimpíadas de Pequim em 2008 poderão ter graves problemas de devido à poluição atmosférica, segundo um especialista da Organização Mundial de Saúde (OMS). Michal Krzyzanowski, médico da OMS, disse à BBC que aqueles que têm histórico de problemas cardiovasculares deveriam reconsiderar sua eventual visita às Olimpíadas.

Ele também afirmou que a baixa qualidade do ar em Pequim pode desencadear ataques de asma.

O alerta foi feito no dia em que Pequim iniciou um projeto teste de rodízio, de quatro dias, que visa tirar 1,3 milhão de veículos das ruas da cidade.

Durante o período de testes, os carros com placas que terminam em números ímpares serão proibidos de circularem por dois dias, revezando com carros cujas placas terminam em números pares. O motorista que for flagrado desrespeitando as restrições será multado em 100 iuan (cerca de R$ 27,3 reais). Cerca de 6,5 mil policiais vão patrulhar as ruas.

Se a estratégia funcionar será usada em Agosto de 2008 para reduzir a poluição atmosférica e trânsito durante as Olimpíadas. Autoridades chinesas esperam que o rodízio reduza emissões em 40%.

Os moradores de Pequim, que foram instruídos a usar o público durante o período de teste, parecem apoiar o projeto piloto.

Mas Krzyzanowski afirmou que a OMS ainda teme pelo bem-estar dos que planejam assistir aos Jogos Olímpicos em 2008, apesar dos esforços das autoridades em cortar as emissões.

"Todas as estão altamente poluídas segundo padrões europeus, mas mesmo para os padrões da Ásia, as chinesas têm alta poluição", disse o médico à BBC.

"O principal problema nas chinesas é a poluição atmosférica, pequenas partículas que ficam em suspensão no ar e penetram fundo nos pulmões", acrescentou.

"Mais importante, elas penetram em outros sistemas, como o sistema cardiovascular e viajam pelo sangue, pelo corpo", afirmou.

Krzyzanowski disse que pessoas que não estiverem com a perfeita deveriam pensar duas vezes antes de viajar para os jogos, devido ao estresse adicional gerado por um evento esportivo, o calor e a baixa qualidade do ar.

"Para estas pessoas, a exposição a altos níveis de poluição pode desencadear problemas sérios se eles já tiverem, por exemplo, doenças cardiovasculares."

"Aqueles que vierem (aos jogos) com asma podem sofrer ataques - eles geralmente sabem como responder a isto, mas eu ficaria preocupado com aqueles que têm algum problema cardíaco."

"Isto pode ser mais sério, pois requer uma resposta médica muito mais especializada", disse o médico.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, afirmou na semana passada que alguns eventos dos jogos poderão ser adiados se as condições do ar não forem boas, enquanto alguns países afirmam que seus competidores vão chegar a Pequim o mais tarde possível para evitar exposição à poluição.

O especialista em poluição atmosférica da OMS também coloca em dúvida a eficácia do rodízio experimental do Comitê Olímpico de Pequim, afirmando que reduzir a poluição requer um planejamento de longo prazo, ao invés de soluções de curto prazo.

"Eu ficaria impressionado se ocorresse progresso substancial nos próximos 12 meses", disse Krzyzanowski, destacando que os problemas em Pequim não foram criados apenas dentro da cidade.

"Partículas podem viajar milhares de quilômetros pelo ar, então é possível que o efeito benéfico do corte de trânsito na cidade seja compensado pelo da poluição de outras partes da China."

Pequim, que tem cerca de 16 milhões de habitantes, tem 3 milhões de veículos registrados, a maioria carros particulares, ônibus, táxis e veículos do governo.

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