""""""""Mudamos de endereço"""""""""

Olá meus queridos leitores, o blogger chegou a seu limite e sentimos a necessidade de migrar para um sistema melhor. Nesses dias terão ainda mais novidades e mudanças a cada dia, estamos crescendo e graças a você.

Este blog não será mais atualizado, mas também não será excluido. Nosso novo endereço é: http://beijing2008.efcbrasil.com/

Obrigado pelas honrosas visitas. Forte abraço e aguardo vocês no novo site.


Natanael Garcia - Administração

César quer salto de posições

César Castro é a principal esperança brasileira nos saltos ornamentais. Participando apenas da prova de trampolim, o medalhista de prata nos Jogos pan americanos de 2007 conseguiu a vaga para as olimpíadas graças á oitava posição alcançada no mundial de Melbourne em 2007, na qual os 12 primeiros garantiam a vaga.
Nos Jogos de Atenas 2004 ele foi o único brasileiro á chegar a final, ficando com a 9ª colocação, a melhor de um brasileiro nos saltos ornamentais desde 1952, quando Milton Busin foi sexto no trampolim.
Neste mesmo ano, César conseguiu medalhas importantes em etapas do gran prix, apagando assim a decepção da quarta posição obtida no pan de 2003.
Nos Jogos pan-americanos, César foi prata, ficando apenas 20 pontos atrás do campeão mundial e olímpico da prova, o canadense Alexandre Despatie. Isso prova o real potencial de César, que pode não ser um dos favoritos a medalha, mas deve estar muito bem cotado a repetir a final obtida em 2004.Este ano, César não teve um bom início e acabou apenas na 24ª posição no evento teste da competição, realizado em Pequim.
Porém, ele caiu otimista da competição, falando que se tivesse uma hora para não encaixar os saltos era neste evento, pois ele já tinha a vaga olímpica e não precisava de sair tão bem no evento.
Dia 12 de março, ele inicia a disputa do sul-americano, onde é favorito e pode recuperar a confiança que talvez tenha sido abalada no torneio disputado na cidade sede dos Jogos olímpicos.

Repescagem deu fôlego á Hugo Parisi

Hugo Parisi conseguiu pela segunda vez consecutiva se classificar para a plataforma das olimpíadas graças a vitória obtida na repescagem do torneio exibição que ocorreu em Pequim, na semana passada.

Nos Jogos de Atenas, Hugo não conseguiu chegar ás semi finais, feito que ele conseguiu no mundial de 2005 ao ficar com a última vaga para esta fase. No fim, fechou o mundial em 18º. No mundial de Melbourne ano passado, ficou em 24º na plataforma, longe da vaga olímpica que o torneio disponibilizava aos 12 finalistas.

Depois da quinta posição no pan, quase 50 pontos atrás da medalha de bronze, o objetivo do atleta passou a ser a vaga olímpica. Na primeira tentativa de 2008, bateu na trave ao ficar com a 19ª posição nas eliminatórias da plataforma no torneio exibição de Pequim. No mesmo torneio, saltou muito bem na repescagem, conseguiu vencê-la e garantir o passaporte para Pequim.
O brilhate desempenho nesta repescagem lhe daria a nona colocação na fase classificatória caso repetisse os 451.10 pontos que lhe renderam o título, na fase preeliminar. Isso mostra o bom momento que o saltador vive, melhor até que o vivido por Cassius Duran, que irá para sua terceira olímpiada.

Uma final olímpica seria o principal objetivo do atleta, mas ele não é um dos favoritos a estar entre os 12 melhores. Um posição entre 10º e 15º deve ser considerado um excelente resultado ao atleta que ficou em penúltimo lugar nos Jogos de Atenas, na 32ª posição entre os 33 participantes.

Para Cassius Duran "Do 13º ao 33º tudo é mesma coisa"

O saltador Cassius Duran conseguiu vaga para sua terceira olimpíada na plataforma graças ao vice campeonato na repercagem do evento teste em Pequim- 2008.
Depois ficar em 13º nas eliminatórias do mundial de 2007(os 12 primeiros iriam á Pequim), ele perdeu três posições nas semi finais e terminou na 16ª colocação, posição pior que alcançada no mundial de 2005, quando foi 13º mas melhor que em 2003 quando foi o 18º.

O veterano saltador foi o primeiro medalhista pan-americano da história do esporte para o Brasil, com a prata obtida em Santo Domingo 2003, ano que viveu sua melhor fase na carreira, com boas colocações nos gran prix.
Para Pequim-2008, Cassius conseguiu vaga apenas para a plataforma, ao contrário do ocorrido nos Jogos anteriores, quando também conseguiu se classificar para o trampolim. Esta prova por sinal foi a que lhe rendeu a melhor participação olímpica, quando ficou em 14º em Sydney. Aos 29 anos, Duran busca finalmente chegar á final de um grande torneio, já que vem batendo na trave em mundiais e Jogos olímpicos desde 2003.

A frase citada depois de sua participação em 2004 mostra sua vontade de chegar á final: "Para mim, qualquer colocação abaixo de 12º já não seria motivo para festa. Do 13º ao 33º é tudo a mesma coisa. Meu objetivo era a final e estava treinando para fazer pelo menos 40 pontos a mais, o que já seria suficiente para ir à semifinal e, de lá, buscar a vaga na final". Naquela ocasião ele sequer chegou ás semi finais.

Os maiores favoritos á medalha são os chineses Zhou Luxin e Lin Yue e os russos Gleb Galperin e Dmitriy Dobroskok.
Pela vaga na final, o saltador tupiniquim provavelmente brigará com o italiano Francesco Dell’Uomo, o britânico Peter Waterfield, o brasileiro Hugo Parisi, e o colombiano Juan Guilhermo Aran. Sua pontuação obtida na repescagem do torneio da China, renderia a 14ª posição nas eliminatórias(em que não saltou bem e ficou em 24º) o que mostra seu real potencial.

Amanhã, as chances de Hugo Parisi na plataforma.

Juliana tenta finalmente chegar á final olímpica

Juliana Veloso disputará em Pequim sua terceira olímpiada consecutiva, e acabou sem chegar nas finais nas suas duas primeiras participações.
Em Sydney 2000, ficou em 19º na plataforma, ficando á uma posição das semi finais, e em 35º no trampolim. Já em Atenas, ela melhorou e conseguiu duas semi finais, com a 16ª posição na plataforma e 18º no trampolim, sem chegar para a disputa entre os 12 melhores.

A atleta viveu sua melhor fase no ano de 2003 quando no mesmo pan-americano ficou com a prata na plataforma, vencendo a então campeã mundial canadense Blythey Hotley, e ainda levou o bronze no trampolim, prova que não é sua especialidade. No mesmo ano conseguiu a 13ª colocação no mundial e ficou com a prata no super gran prix.

A simpática carioca caiu um pouco em relação ao seu melhor ano, mas mostrou no pan do Rio que ainda pode estar entre as melhores, ficando com o bronze na plataforma.

Uma final para ela em Pequim seria uma vitória, que pode ser conquistada se ela chegar melhor preparada do que chegou para o evento teste de Pequim, classificatório para os Jogos, onde a vaga só foi conquistada na repescagem. No mundial de 2007, ela acabou distendendo a coxa minutos antes da prova e preferiu não disputá-la. No trampolim, ela não conseguiu a vaga, o que pode ser considerado positivo pois vai poder se concentrar em sua principal prova

As chinesas Wang Xin e Chen Ruolin são favoritas ao ouro, pricipalmente por jogarem em casa. As alemãs Christin Steuer e Annett Gamm correm por fora pelo lugar mais alto do pódio.

Amanhã, as chances de Cassius Duran na plataforma 10m.

Meninas rumo á final

A seleção brasileira de ginástica rítmica é tri campeã pan-americana, sendo que nas duas últimas edições ficou com três medalhas de ouro, pois foram abertas as provas de arco e cordas, e de maças, além claro da geral.

Nos pans, as brasileiras encantam a mídia, juízes e platéia, esquecendo até pequenos equívocos que passam desapercebidos pelo fraco desempenho das outra seleções dentro de nosso continente.

Em âmbitos mundiais, a coisa é diferente. O Brasil não conseguiu a vaga nas olimpíadas pela colocação no mundial. Neste, disputado em setembro de 2007, o Brasil ficou em 11º e eram apenas as 10 primeiras seleções que se classificariam autimaticamente para Pequim e as outras duas vagas eram atribuídas a "convites" da Federação Internacional.

O Brasil, ficou com a vaga por ser o primeiro representante das Américas no mundial. Oito vagas foram para Europa e as outra três para Ásia.As russas são, mais uma vez, favoritas ao título olímpico. São as atuais campeãs mundiais e bi campeãs olímpicas. As italianas, prata no mundial e em Atenas 2004, brigarão pela segunda posição com Bielorussia e Bulgária.A equipe brasileira, oitava nos Jogos de 2000 e 2004, lutará para melhorar a posição obtida nestas edições dos Jogos, mas uma medalha realmente está muito distante.
Injustiçada por juizes em 2000(merecia no mínimo uma quinta posição) e errando bobamente em 2004, se não houver contra tempos, a equipe poderá ficar entre as 6 primeiras em 2008.
Amanhã, as chances de Juliana Veloso na plataforma

Resumo das análises

Depois de 16 dias analisando as chances do Brasil no tiro, hipismo adestramento e CCE, ginástica artística e remo, paramos um pouco para fazer um resumo do que foi visto até aqui.

No tiro, Stenio Yamamoto e Julio Almeida são, por enquanto, os únicos brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos. É uma equipe pequena, porém a maior desde Seul 1988 quando o Brasil levou três atletas. Apesar de Stenio estar melhor no ranking mundial, 11º, Julio Almeida foi prata no pan e parece ter melhor chance nos Jogos, porém as chances de medalha são pequenas.

No hipismo adestramento, a classificação foi a maior vitória e algo superior ao 10º lugar entre os 10 participantes já seria um lucro tremendo. No CCE, a equipe brasileira que foi bronze no pan(assim como a de adestramento) busca voltar aos tempos das olimpíadas de 2000 quando ficou em sexto lugar. O objetivo é bem possível de se chegar.

Na ginástica, o Brasil chega como favorito ao ouro no solo masculino, com Diego Hipólito, e ao menos a uma medalha de bronze com Jade no individual geral e no salto. A equipe feminina e a prova de trave de Jade são favoritas a uma final mas uma medalha é pouco provável. Já Lais Souza no individual geral e Diego no salto podem surpreender.

No pentatlo, Yane Marques deve superar a 25ª posição de Samantha Harley em 2000 que é o melhor resultado da história das mulheres. Se melhorar sua corrida, Yane poderá conseguir melhorar a a 10ª posição de Eduardo Leal em 1952, principal resultado olímpico de pentatlo brasileiro.

No remo, os brasileiros disputaram quatro provas e pela primeira vez o Brasil levará mais de uma mulher. Objetivo principal é ficar entre o 7º e o 12º lugar, algo que não acontece desde 1984.

Nos próximos dias serão pesquisadas as chances de medalha do Brasil na ginástica rítmica, tiro com arco, saltos ornamentais e hipismo saltosAguardem

Dá para melhorar

A prova individual dos Jogos olímpicos do hipismo CCE será disputada por 75 cavaleiros, 50 destes classificados por equipes e outros 25 classificados individualmente. O Brasil levará a equipe completa aos Jogos.

O hipismo CCE, assim como os saltos e o adestramento, tem na Europa o principal reduto dos melhores cavaleiros. Porém, quem lidera o ranking mundial é o neo-zelandês Andrew Nicholson, á frente do americano Philip Dutton, que foi medalha de prata nos Jogos pan-americanos do Rio 2007.

O melhor brasileiro no ranking é Saulo Tristão, sétimo no pan, que está em 22º lugar. Porém, á sua frente estão 6 australianos, 6 britânicos, que só poderão colocar 5 atletas nas olímpiadas, o que o coloca como 20º lugar para os Jogos. As chances de medalha são pequenas, mas é bem possível que melhore o 21º lugar de Carlos Paro nas olimpíadas de Sydney- 2000.
Para isso, Saulo precisará melhorá o seu adestramento, sempre a pedra no sapato dos brasileiros em competições internacionais.

Nos saltos, Saulo consegue brilhantes participações, e graças a essa etapa subiu para sétima colocação no pan.Quem também se destaca no ranking mundial é Serguei Foffanov, experiente brasileiro que já tem três olímpiadas nas costas, e está em 27º no ranking, mas não se classificou para Atenas 2004.A provável equipe brasileira será completada por Renan Guerreiro(95º) Fabricio Salgado(126º) e André Paro(134º).

Amanhã, um resumo das 16 reportagens feitas até o momento

Para voltar á 2000

A equipe de hipismo CCE do Brasil se classificou aos Jogos olímpicos graças a medalha de bronze conquistada na prova nos Jogos pan-americanos do Rio.

O time brasileiro ficou bem atrás dos americanos, que tiveram apenas 162 pontos perdidos mas já tinham obtido vaga no campeonato mundial de 2006. A prata ficou com os canadenses, com 211 pontos perdidos, apenas 24 a frente dos brasileiros.
Quando o Brasil conseguiu sua melhor posição na história das olimpíadas, o sexto lugar em Sydney 2000, o país havia ficado com a prata no pan-americano anterior, atrás apenas dos EUA.

Em Atenas, o Brasil ficou apenas na décima primeira posição, praticamente repetindo o feito de Atlanta 1996, quando ficou em 15º, mostrando uma certa regressão já que apenas 12 equipes foram para os Jogos de 2004.
Regressão apenas nos resultados, pois o técnico Marcelo Tosi disse na época que a equipe melhorou muito, e justificou o fraco desempenho ao novo critério de avaliação: Foi um desempenho muito bom. O que nos prejudicou um pouco foi que as regras mudaram de Sydney para cá. Agora, ao invés de quatro, cada equipe tem cinco cavaleiros. E dois resultados passaram a ser descartados, ao invés de um", explica o treinador. "Quanto mais descartes, mais favorecidas são as equipes mais fortes."
Para 2008, as regras continuaram as mesmas de Atenas.O objetivo agora da equipe é voltar a figurar entre os melhores do mundo, ficando perto ou até melhorando a posição atingida há oito anos. O resultado é bem possível, já que o Brasil tem dois cavaleiros entre os 30 primeiros do mundo, em 22º e 27º. Se fizermos um pseudo-ranking por equipes, somando os pontos dos três primeiros colocados, o Brasil apareceria na oitava posição.

Em 2006, os alemães foram campeões mundiais e hoje são os grandes favoritos ao ouro, ao lado dos atuais campeões olímpicos, os franceses. Serão ao todo 10 equipes disputando o título maior do esporte
Amanhã as chances dos brasileiros no individual

Já tradição

Anderson Nocetti, o Macarrão, irá para as olimpíadas pela terceira vez no single skiff masculino buscando melhorar sua posição conquistada em 2004, quando foi 13º, vencendo a final C(em 2000 foi o 14º).
A vaga veio com a vitória na regata pré olímpica de novembro passado, disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas. Precisando apenas ficar entre os 6 primeiros, ele conseguiu a vitória superando em mais de dois segundos o mexicano Patrick Salas. O tempo de 7min13s07 foi mais de 20s mais lento do que o que lhe rendeu a 13ª posição em Atenas-2004.

Nos Jogos pan-americanos, ele não disputou essa prova para se dedicar ao dois sem, em que foi bronze ao lado de Allan Bitencourt. Fez parte ainda do oito com que foi medalha de prata. Nessas duas provas, a vaga olímpica não veio pois não foram disponibilizadas vagas para a América Latina nessas categorias, apenas nos mundiais, em que o Brasil sequer participou.

Serão 25 atletas no single skiff e além de melhorar os resultados olímpicos anteriores, Nocetti busca pelo menos um lugar entre os 10 melhores, o que é plenamente possível devido sua experiência. Chegará aos Jogos com 34 anos e quem sabe consiga uma improvável, mas não impossível final A, que lhe colocaria entre os 6 melhores do mundo.As duas etapas da copa do mundo em que ele irá disputar nos meses de abril e maio mostrará o que ele realmente poderá fazer nas olimpíadas!Com está análise, acabam-se as provas em que o Brasil disputará medalhas no remo. Como podemos ver, o principal objetivo dos atletas é pular das finais Cs conquistadas nos últimos Jogos para a final B. Quem sabe, beliscar uma final A.