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Natanael Garcia - Administração

Mobilização por recursos para o esporte movimenta o Congresso

O recordista brasileiro de medalhas em jogos pan-americanos Hugo Hoyama lançou o desafio: “Cada saque de um deputado que eu conseguir devolver, ele se compromete a dar apoio incondicional ao esporte”. O atleta, é óbvio, devolveu todos. Até o ministro do Esporte, Orlando Silva, ao lado de parlamentares e dirigentes esportivos, tentou inutilmente algumas raquetadas contra Hoyama. Neste clima de descontração e muita energia, o Dia Nacional de Mobilização pelo Esporte levou vários atletas ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira (03), para pedir aos parlamentares que façam emendas que garantam participação de 1% para o setor no orçamento da União deste ano.

Para o ministro, 1% do orçamento significa mais infra-estrutura esportiva, quadras, ginásios e piscinas em escolas e em áreas de risco social, para que a juventude tenha acesso ao esporte e ao lazer. De acordo com ele, “o recurso significa também políticas sociais de lazer para que o povo brasileiro tenha melhor qualidade de vida. Significa, enfim, mais atletas apoiados, que receberão apoio e alcançarão melhores resultados nacional e internacionalmente. Acredito que em pouco tempo e com um pouco mais de investimento, o Brasil pode alcançar a condição de potência esportiva”, completou.

A deputada Manuela D’ávila (PCdoB/RS), que também se arriscou na mesa contra Hoyama, disse querer que o Brasil seja no cotidiano como é nos momentos em que nossos atletas sobem ao pódium. “Nós queremos que o esporte não aconteça apenas num episódio e sim todos os dias”. Já com relação ao Congresso, Manuela fez questão de lembrar que o Esporte sempre pode contar com o Congresso. “Foi esta casa que aprovou a Lei de Incentivo ao Esporte, a Timemania, a Lei Agnelo/Piva e agora é a hora de aprovarmos mais recursos”, disse.

O campeão de boxe Acelino Freitas, o Popó, também se sentiu desafiado. Para ele, a luta no Congresso é mais fácil. “No ringue temos um quadrilátero muito apertado e aqui é bem mais folgado, pois temos mais de quinhentos parlamentares. O esporte me incluiu socialmente e pode fazer isso por muitos outros jovens no Brasil”, avaliou. Ele lembrou ainda que, a partir da medalha de ouro de Pedro Lima no último Pan, muitos garotos passaram a procurar uma academia de boxe para treinar. “O esporte tira os garotos das ruas”, disse.

O ataque do time do esporte contou também com Jairzinho, ex-jogador da seleção brasileira, conhecido como o furacão da copa de 70, um dos mais assediados para fotos e autógrafos. Para ele, com 1% do orçamento o Brasil vai fabricar furacões em todas as modalidades. “É um passo fundamental para fortalecer o esporte brasileiro como um todo. Espero que nós possamos alcançar esse gol ou cesta ou recorde. O objetivo é olhar o Brasil através do esporte, pois com ele você educa, prepara para a sociedade e dá a condição de desenvolver a aptidão que possui. É importante que o Brasil não fique ligado em poucas modalidades mas sim se fortaleça em todas as modalidades”, completou.

O medalhista olímpico Rogério Sampaio concorda e considera a mobilização fundamental para mudar o esporte brasileiro, que cresceu muito nos últimos anos. “Várias leis foram criadas, mas temos possibilidade de um desenvolvimento bem maior. E 1% do orçamento é fundamental para que o esporte se desenvolva com uma velocidade muito maior, alcançando todo o território nacional. Isso fará com que sejamos referência no Brasil e no exterior”, destacou.

A descentralização dos recursos para o esporte foi abordada também pelo presidente da Agência Goiana de Esporte e Lazer (Agel), César Sebba. De acordo com ele, são poucos os que lutam pelo esporte. “Temos que ter uma equipe única, que possa reforçar o nosso orçamento. Cada um dos estados brasileiros deve ter uma grande obra no esporte. Depois de tudo o que temos vivido, você pode ter certeza que o esporte nacional passa a ter outra cara”, comemorou.

A opinião de Sebba foi corroborada pelo presidente da Paraná Esporte e presidente do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Esporte, Ricardo Gomide. “O esporte vive um bom momento. O Governo fez um excelente Pan, vai conquistar a Copa de 2014 e conquistar as olimpíadas de 2016. Precisamos desse respaldo orçamentário para continuar avançando”, concluiu.

O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes considera este movimento muito importante, pois vai dar a liberdade que o esporte deve ter para a sua atuação. “No momento em que tivermos 1% do orçamento, o governo estará sinalizando que o esporte é de fato uma prioridade da sua administração.

Na natação, tivemos 27 medalhas no Pan 2007. Com poucos recursos a mais poderemos chegar muito mais longe. Esse esforço do Ministério do Esporte e dos deputados tem a confiança dos atletas e dirigentes, pois aconteceram coisas neste governo que nunca haviam acontecido antes”, ressaltou.

Os esportistas usavam camisetas com a inscrição 1%, fatia do orçamento nacional que os representantes do setor almejam. Eles conversaram com parlamentares, deram entrevistas e depois do café da manhã partiram para o corpo a corpo com os deputados e senadores pelas comissões da casa. O orçamento da União é de R$ 123 bi. Com uma participação em torno de 1%, o Ministério do Esporte teria seu orçamento elevado de R$ 273,5 mi (previsão para 2008) para algo em torno de R$ 1,2 bi.

Fonte: Ministério do Esporte

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