Depois de 16 dias analisando as chances do Brasil no tiro, hipismo adestramento e CCE, ginástica artística e remo, paramos um pouco para fazer um resumo do que foi visto até aqui.
No tiro, Stenio Yamamoto e Julio Almeida são, por enquanto, os únicos brasileiros classificados para os Jogos Olímpicos. É uma equipe pequena, porém a maior desde Seul 1988 quando o Brasil levou três atletas. Apesar de Stenio estar melhor no ranking mundial, 11º, Julio Almeida foi prata no pan e parece ter melhor chance nos Jogos, porém as chances de medalha são pequenas.
No hipismo adestramento, a classificação foi a maior vitória e algo superior ao 10º lugar entre os 10 participantes já seria um lucro tremendo. No CCE, a equipe brasileira que foi bronze no pan(assim como a de adestramento) busca voltar aos tempos das olimpíadas de 2000 quando ficou em sexto lugar. O objetivo é bem possível de se chegar.
Na ginástica, o Brasil chega como favorito ao ouro no solo masculino, com Diego Hipólito, e ao menos a uma medalha de bronze com Jade no individual geral e no salto. A equipe feminina e a prova de trave de Jade são favoritas a uma final mas uma medalha é pouco provável. Já Lais Souza no individual geral e Diego no salto podem surpreender.
No pentatlo, Yane Marques deve superar a 25ª posição de Samantha Harley em 2000 que é o melhor resultado da história das mulheres. Se melhorar sua corrida, Yane poderá conseguir melhorar a a 10ª posição de Eduardo Leal em 1952, principal resultado olímpico de pentatlo brasileiro.
No remo, os brasileiros disputaram quatro provas e pela primeira vez o Brasil levará mais de uma mulher. Objetivo principal é ficar entre o 7º e o 12º lugar, algo que não acontece desde 1984.
Nos próximos dias serão pesquisadas as chances de medalha do Brasil na ginástica rítmica, tiro com arco, saltos ornamentais e hipismo saltosAguardem
""""""""Mudamos de endereço"""""""""
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Resumo das análises
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Dá para melhorar
A prova individual dos Jogos olímpicos do hipismo CCE será disputada por 75 cavaleiros, 50 destes classificados por equipes e outros 25 classificados individualmente. O Brasil levará a equipe completa aos Jogos.
O hipismo CCE, assim como os saltos e o adestramento, tem na Europa o principal reduto dos melhores cavaleiros. Porém, quem lidera o ranking mundial é o neo-zelandês Andrew Nicholson, á frente do americano Philip Dutton, que foi medalha de prata nos Jogos pan-americanos do Rio 2007.
O melhor brasileiro no ranking é Saulo Tristão, sétimo no pan, que está em 22º lugar. Porém, á sua frente estão 6 australianos, 6 britânicos, que só poderão colocar 5 atletas nas olímpiadas, o que o coloca como 20º lugar para os Jogos. As chances de medalha são pequenas, mas é bem possível que melhore o 21º lugar de Carlos Paro nas olimpíadas de Sydney- 2000.
Para isso, Saulo precisará melhorá o seu adestramento, sempre a pedra no sapato dos brasileiros em competições internacionais.
Nos saltos, Saulo consegue brilhantes participações, e graças a essa etapa subiu para sétima colocação no pan.Quem também se destaca no ranking mundial é Serguei Foffanov, experiente brasileiro que já tem três olímpiadas nas costas, e está em 27º no ranking, mas não se classificou para Atenas 2004.A provável equipe brasileira será completada por Renan Guerreiro(95º) Fabricio Salgado(126º) e André Paro(134º).
Amanhã, um resumo das 16 reportagens feitas até o momento
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Para voltar á 2000
A equipe de hipismo CCE do Brasil se classificou aos Jogos olímpicos graças a medalha de bronze conquistada na prova nos Jogos pan-americanos do Rio.
O time brasileiro ficou bem atrás dos americanos, que tiveram apenas 162 pontos perdidos mas já tinham obtido vaga no campeonato mundial de 2006. A prata ficou com os canadenses, com 211 pontos perdidos, apenas 24 a frente dos brasileiros.
Quando o Brasil conseguiu sua melhor posição na história das olimpíadas, o sexto lugar em Sydney 2000, o país havia ficado com a prata no pan-americano anterior, atrás apenas dos EUA.
Em Atenas, o Brasil ficou apenas na décima primeira posição, praticamente repetindo o feito de Atlanta 1996, quando ficou em 15º, mostrando uma certa regressão já que apenas 12 equipes foram para os Jogos de 2004.
Regressão apenas nos resultados, pois o técnico Marcelo Tosi disse na época que a equipe melhorou muito, e justificou o fraco desempenho ao novo critério de avaliação: Foi um desempenho muito bom. O que nos prejudicou um pouco foi que as regras mudaram de Sydney para cá. Agora, ao invés de quatro, cada equipe tem cinco cavaleiros. E dois resultados passaram a ser descartados, ao invés de um", explica o treinador. "Quanto mais descartes, mais favorecidas são as equipes mais fortes."
Para 2008, as regras continuaram as mesmas de Atenas.O objetivo agora da equipe é voltar a figurar entre os melhores do mundo, ficando perto ou até melhorando a posição atingida há oito anos. O resultado é bem possível, já que o Brasil tem dois cavaleiros entre os 30 primeiros do mundo, em 22º e 27º. Se fizermos um pseudo-ranking por equipes, somando os pontos dos três primeiros colocados, o Brasil apareceria na oitava posição.
Em 2006, os alemães foram campeões mundiais e hoje são os grandes favoritos ao ouro, ao lado dos atuais campeões olímpicos, os franceses. Serão ao todo 10 equipes disputando o título maior do esporte
Amanhã as chances dos brasileiros no individual
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Já tradição
Anderson Nocetti, o Macarrão, irá para as olimpíadas pela terceira vez no single skiff masculino buscando melhorar sua posição conquistada em 2004, quando foi 13º, vencendo a final C(em 2000 foi o 14º).
A vaga veio com a vitória na regata pré olímpica de novembro passado, disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas. Precisando apenas ficar entre os 6 primeiros, ele conseguiu a vitória superando em mais de dois segundos o mexicano Patrick Salas. O tempo de 7min13s07 foi mais de 20s mais lento do que o que lhe rendeu a 13ª posição em Atenas-2004.
Nos Jogos pan-americanos, ele não disputou essa prova para se dedicar ao dois sem, em que foi bronze ao lado de Allan Bitencourt. Fez parte ainda do oito com que foi medalha de prata. Nessas duas provas, a vaga olímpica não veio pois não foram disponibilizadas vagas para a América Latina nessas categorias, apenas nos mundiais, em que o Brasil sequer participou.
Serão 25 atletas no single skiff e além de melhorar os resultados olímpicos anteriores, Nocetti busca pelo menos um lugar entre os 10 melhores, o que é plenamente possível devido sua experiência. Chegará aos Jogos com 34 anos e quem sabe consiga uma improvável, mas não impossível final A, que lhe colocaria entre os 6 melhores do mundo.As duas etapas da copa do mundo em que ele irá disputar nos meses de abril e maio mostrará o que ele realmente poderá fazer nas olimpíadas!Com está análise, acabam-se as provas em que o Brasil disputará medalhas no remo. Como podemos ver, o principal objetivo dos atletas é pular das finais Cs conquistadas nos últimos Jogos para a final B. Quem sabe, beliscar uma final A.
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De novo eles
A dupla brasileira José Sobra Junior e Thiago Gomez conseguiram pela segunda vez consecutiva a vaga para o Brasil no doble skiff peso leve masculino. Para Pequim 2008,o objetivo não é só melhorar o 19º lugar entre os 21 barcos obtidos há quatro anos como chegar á final B, disputando entre o 7º e 12º lugares.
A classificação foi obtida graças a segunda posição na regata pré olímpica latino-americana na Lagoa Rodrigo de freitas, torneio o qual ficaram atrás apenas dos cubanos, e por menos de três décimos de segundo. No pan, os cubanos foram ouro e chegaram 6s á frente dos brasileiros, que ficaram em quarto, atrás de chilenos e americanos. Os chilenos, no pré-olímpico, perderam a terceira vaga para os uruguaios.
Até as olímpiadas, a dupla, assim como o resto da equipe, terá apenas seis dias de folga, dos dias 15 a 17 de abril e de 4 a 6 de junho. Entre as folgas está programada uma viagem de 45 dias para a Europa, para a disputa de duas etapas da Copa do Mundo da modalidade.
O tempo conquistado na regata, 6min30s, colocaria o Brasil em 17º no mundial mas atrás de 13 embarcações européias, das quais apenas nove estarão nos Jogos, o que faria uma projeção da 13ª no mundial. Obviamente, comparar tempos, como já foi dito nos dias anteriores, pouco vale, mas dá para ter uma noção de como os brasileiros ficarão em Pequim.
Outro objetivo é superar as embarcações cubanas e uruguaias e ser o melhor da América Latina.
Amanhã, as chances de Anderson Nocetti.
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Remadoras de primeira viagem
A dupla brasileira Camila Carvalho e Luciana Granato conseguiram trazer para o Brasil pela primeira vez uma vaga para dupla no remo feminino. O resultado obtido no pré olímpico, em novembro passado, foi recebido com muita festa pela dupla paulistana-cruzmaltina, Camila é do Vasco e Luciana rema pelo paulistano.
Ficaram em terceiro lugar na regata, ficando com a última das três vagas diponíveis para América, atrás da dupla cubana e mexicana. Essas duplas ficaram com ouro e prata respectivamente no pan do Rio em 2007, com o tempo 10s e 8s melhor no pré olímpico que no pan.
O bronze do pan foi para o Canadá, a quarta posição para as americanas(ambas não disputam a regata latino americana pré olímpica) e a quinta para as argentina, deixando as brasileiras apenas na sexta posição. Ou seja, a briga pela terceira vaga seria com as argentinas, e as brasileiras, com apoio da torcida, fizeram os 2000m em 7min27s81(10s melhor que no pan), tempo que seria prata no pan, e chegaram 7s a frente das argentinas, quarta colocada.
É bom, mais uma vez, lembrar que a comparação de tempos não pode ser considerada exata, mas vimos a evolução da dupla brasileira de 10s dos Jogos pan-americanos para a regata pré- olímpica, que foram disputadas na mesma raia, na Baia da Guanabara. O tempo alcançado não deixaria entre as 12 do campeonato mundial de 2007.
Serão 17 barcos na disputa e as brasileiras lutaram para chegar a final B, que contém as duplas de sétimo a décimo segundo lugares. "Em Pequim, sendo bem realista, nosso objetivo é ir para a final B (do sétimo ao 12º lugar) e, principalmente, queremos ficar na frente de Cuba e México. Mas é claro que também sonhamos com uma final A. "- disse Camila após conquistar a vaga. A dupla cubana foi 17ª no mundial de Monique 2007 e a mexicana sequer viajou ao torneio.
Amanhã, as chances do brasileiros no doble skiff leve masculino
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Remando contra a maré
A remadora Fabiana Beltrame conseguiu a classificação para as olimpíadas de Pequim 2008 no single skiff graças a segunda posição obtida na regata latino americana, disputada no Rio de Janeiro, em novembro passado. As cinco primeiras colocadas garantiram vaga.
Nas olimpíadas de
Para Pequim 2008, o objetivo é, no mínimo, superar o 14º lugar entre as 24 competidoras, e conseguir chegar a final B, para garantir lugar entre os 12 primeiros. Depois de ter decepcionado até a si mesma no Pan do Rio, onde não conseguiu a tão sonhada inédita medalha para as mulheres no esporte, ela chega as olimpíadas com o objetivo de esquecer o péssimo resultado da competição no Rio. E parece que já esqueceu, já que no pré-olímpico, desbancou de uma só vez todas as três medalhistas dos últimos Jogos Pan-Americanos no Single Skiff Feminino, as atletas de Cuba, Argentina e El Salvador.
A confiança é maior, já que para Atenas 2004, além de nervosa, a atleta vinha de um terceiro lugar no pré-olímpico e não de um vice-campeonato como agora. Por falta de patrocínio, ela sequer foi ao mundial do ano passado.
Apesar de ser errado comparar tempos, já que cada regata tem ventos diferentes e raias melhores ou piores, a única forma de vermos realmente como está a musa do remo é colocar o tempo de 8min0211 conquistado no pré-olímpico, no mundial de Munique do ano passado. Com esse tempo, ficaria em 18º, atrás de 14 européias, o que a colocaria mais a frente nas olimpíadas, em que “só’ se classificam nove destas, ou seja, numa possível “prévia” ela seria a 13ª.”. Mas, vale lembrar que qualquer comparação não tem muito valor. Vale lembra que, em Atenas, ela fez 7min43s.
"Agora vou mais experiente para Pequim e espero tirar proveito disso” disse a remadora do Vasco que, comemorou também a vaga da dupla Camila Carvalho e Luciana Granato no doble skiff, prova que será comentada amanhã!
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Vale por 5!
A pernambucana Yane Marques surpreendeu o Brasil e as Américas ao ficar com a medalha de ouro nos Jogos pan-americanos do Rio, garantindo assim a vaga olímpica.
O pentatlo moderno é composto por tiro, esgrima, natação, hipismo e atletismo. No tiro, o atleta que fizer mais que 172 pontos ganha mais que mil pontos na pontuação geral, adicionando 12 a cada ponto a cima da média e subtraindo 12 a cada abaixo de 172. Na esgrima, quem todos lutam contra todos em lutas de 15 "touches", e quem conquista 70% das vitórias leva 1000 pontos no geral. Na natação, todos nadam 200m livre e no feminino, quem faz 2min40s e no masculino, 2min30s, ganha 1000 pontos no geral. Cada segundo a baixo da marca o atleta ganha 12 pontos a mais e cada segundo a cima, 12 pontos a menos que 1000. No hipismo, todos começam com 1200 pontos no geral e perdem 28 a cada obstáculo derrubado, são 12, e 40 segundo a cada segundo a cima do tempo de refêrencia. A última prova é a corrida, em que a pontuação obtida nas primeiras quatro etapas são convertidas em tempo, assim o primeiro colocado larga a corrida na frente, uma certa quantidade de tempo do segundo e assim por diante...
Yane não tem patricínio suficiente para viajar para Europa, principal reduto do esporte no mundo, e por isso não tem uma boa pontuação no ranking. Uma comparação em termos de pontuação também é muito difícil de fazer pois os pontos conquistados na esgrima são em relação á vitórias em disputas com os adversários, então com atletas "mais fracos' a pontuação acaba aumentando.
A pernambucana tem na natação sua principal arma. Seu melhor tempo aconteceu em 2004 quando conseguiu 1328 pontos, um tempo de 2min12s. Este tempo, lhe daria a primeira posição na natação do pentatlo das olímpiadas de Atenas, quando a francesa Amelie Caze foi a melhor com 2min14s44. No pan, ela conseguiu o tempo de 2min15s e no sul-americano de 2007, sua última prova até fevereiro, cosneguiu 1284 pontos, num tempo de 2min17s, que seria o sexto em Atenas-2004.
Sua corrida ainda é a pedra no sapato . Apenas uma vez em sua vida, chegou aos 1000 pontos, fazendo o tempo de 11min20s nos 3000m rasos. No pan, ela fez 908 pontos, com o tempo de 11min48s. Se melhorar a corrida, a chance de uma posição entre as dez melhores do mundo aumenta, já que no tiro, na esgrima e no hipismo ela tem resultados bons.
No tiro, Yane conseguiu mais de mil pontos em três das últimas quatro provas que disputou enquanto no hipismo ela frequentemente consegue mais de 1100 pontos. Em maio de 2007, conseguiu 1188 pontos, o que lhe daria a primeira colocação no hipismo de Atenas.
Na esgrima, a atleta ainda não conseguiu mais de 1000 pontos em campeonatos mundiais e copa do mundo, o que mostra ainda uma deficiência da pernambucana, que precisa ganhar 70% de seus combates para ganhar 1000 pontos. Porém, é bem difícil alguém ficar com mais de 1000 pontos no esporte da espada, vida os Jogos de Atenas, em que apenas uma atleta ficou com esse número de vitórias.
Yane deve superar o resultado obtido nas últimas olimpíadas pela brasileira Samantha Harley, que ficou em 25º dentre as 32 participantes. A brasileira tem plenas condições de ficar entre as 15 melhores! Agora, algo muito melhor que isso já é bem difícil.
A campeã pan-americana é a 31ª colocada no ranking mundial e tem as européias como maiores adversárias. A polonesa Paulínia Boenizs tem a maior pontuação do pentatlo, com 5628 pontos, alcançada na copa do mundo de 2006. Paulínia, que foi 10ª nas olímpiadas de Atenas, é a 26ª do ranking, e como é a terceira melhor polonesa, dificilmente irá aos Jogos. Lada Jienbalanova, do Cazaquistão, é lider do ranking e favorita ao título olímpico. As medalhistas em Atenas-2004 estão longe da liderança do ranking. A atual campeã olímpica, a húngara Szuszanna Voros é a 13ª no ranking mundial enquanto a lituana Jelena Rubsleva,prata, é a 14ª e a britânica Georgina Harland, bronze em 2004, é quinta do mundo.
Amanhã, as chances de Fabiane Beltrane, do remo!
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O maior favorito
Diego Hipólito vai disputar o individual geral nas olímpiadas, o que faz com que ele entre na disputa por medalha nos seis aparelhos da ginástica masculina.
Porém, apesar das melhoras em aparelhos que antes ele nem participava, como barra fixa, Barras paralelas, argolas e cavalo com alças, ele continua sem a mínima chance de final nestes exercícios.
Vide os Jogos pan-americanos, no qual ele participou apenas do solo, salto e cavalo com alças, pois nos outros aparelhos dificilmente conseguiria notas boas para ajudar a equipe.
Já no mundial, disputou todos aparelhos para ajudar a equipe e para tentar a classificação para a final do individual geral, o que não foi atingido. O maior problema do campeão mundial de solo foi nas argolas, em que ficou em 120º com a nota 13,950, nas barras paralelas, em que ficou em 119º com 14,250 e no cavalo com alças, em que foi o 117º melhor do mundo com a nota 13,625.
Portanto, esses aparelhos são praticamente impossíveis de uma final para o brasileiro.
A barra fixa não foi uma vilã grande, ficou em 89º, mas é outro aparelho que não tem chances de chegar numa final.
As chances de Diego se resumem ao solo e ao salto.
Primeiro, claro, o solo! Diego foi campeão mundial em 2005 e 2007 e medalha de prata em 2006, o que o coloca como maior favorito ao título olímpico no aparelho. Sua última apresentação em 2007, no torneio em que disputou em dupla com sua irmã Danielle, conseguiu sua melhor nota na sua vida, com 16,200, superior até a que lhe rendeu o título do mundo. Ele é, ao lado do chinês Xiao Quin no cavalo com alças, o maior favorito de um aparelho para os Jogos olímpicos!
Além do mais, Diego tem um histórico invejável de nunca ter errado em momentos decisivos, como em mundiais ou nos Jogos pan-americanos. Se tudo correr certo é ouro.
O salto é a maior incógnita de Diego. No mundial, ele foi o 52º com a nota de 15,750. Essa nota foi obtida apenas pelo fato dele não ter arriscado para conseguir bons resultados para equipe. Por exemplo, nos Jogos pan-americanos, ele tirou 16,162, nota que o colocaria em quinto no mundial!
Como ele não vai precisar pontuar para equipe, já que esta não está classificada, ele terá que arriscar não só para conseguir a vaga na final do aparelho como para conseguir uma nota boa suficiente para se classificar no individual geral, para balancear as prováveis notas baixas que receberá nos outros aparelhos!
Com a análise dos aparelhos, termina as prévias para a ginástica artística. Obviamente, ainda faltam 6 meses para os Jogos e muita coisa pode mudar, mas neste momento as coisas andam como o indicado
Amanhã, as chances de Yane Marques no pentatlo moderno!
By Guilherme Giorgi Costa 1 comentários
Três motivos para ficar com a vaga
Diego Hipólito deveria ganhar três classificações para os Jogos olímpicos de Pequim. Uma por ser o melhor atleta no individual geral de um país que ficou entre 15º e 18º por equipes (O Brasil foi 17º) no mundial de 2007 outra pela colocação obtida no individual geral (que renderia uma vaga á ele) e outra por ter sido campeão mundial do solo (Que o classificaria automaticamente para Pequim).
As chances do brasileiro no individual geral são remotíssimas já que tem dificuldades em conseguir notas competitivas nas argolas, barra fixa, cavalo com alças e barras simétricas. Nas argolas, Diego foi apenas o 117º do mundo no mundial de Alemanha com a nota de 13, 625, nota parecida com a atingida nas argolas (13,950 e foi 0 120º) e na barra fina (13,925 e foi o89º). Já nas barras paralelas, o 14,250 atingido lhe rendeu 0 89º lugar. Até 2006, Diego só se especializava no solo e no salto, mas passou a participar dos 6 aparelhos exatamente para visar a vaga olímpica, que seria muito difícil de conquistá-la sem ter notas em todos os exercícios. Dessa forma, Diego passou a se empenhar no outros aparelhos e com certeza brigará por uma vaga entre os 24 melhores do mundo no individual geral. Para isso, terá que tirar mais uma vez uma boa nota no salto, que foi 52º no mundial com 15, 750, e principalmente manter a nota do solo, aparelho em que é campeão mundial. Os favoritos ao ouro no individual geral são Yang Wei, da China, Jonhathan Horton, dos EUA.
A novidade é o campeão olímpico de 2004, Paul Hamm, que voltou a competir após a aposentadoria, mas ainda não tem vaga garantida no time dos EUA. Amanhã, as chances de Diego em cada aparelho.
By Guilherme Giorgi Costa 1 comentários
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Vai ser difícil aguentar essa BARRA
Os dois aparelhos mais difíceis para as ginastas em geral são a trave e as barras assimétricas. Donos de muitos dos erros cometidos pelas principais atletas do mundo, os dois exercícios são os que o Brasil tem menos chance de ir bem nos Jogos olímpicos de Pequim 2008.
Na trave, Jade tem chances de pegar uma final, já que ficou em sétimo no mundial graças a uma queda logo no início da série, o que demonstrou que poderia ter sido um pouco melhor. Porém, não foi a queda que a tirou da briga por medalhas e sim sua nota de partida baixa em relação a outras competidoras,o que deixa a brasileirinha com poucas chances de pódio. Lais, que é quase tão completa quando Jade ficou em 24º no mundial, mas com uma série um pouco mais difícil, ela entraria na briga por uma final. Daniele Hipólito, bronze no aparelho no pan, ficou em 53º no mundial mas se não errar tem uma série para brigar por uma final. Porém, nenhuma das três tem boas chances de medalha.
As barras assimétricas não dão muitas alegrias ao Brasil. Mais uma vez, as chances estão concentradas em Jade, que foi a melhor brasileira no mundial, e Lais, que conseguiu bronze no pan (foto terra.com.br ao lado). Porém, as notas atingidas as deixariam longe de uma final do aparelho
Amanhã, as chances de Diego Hipólito, único brasileiro da ginástica, em todos aparelhos e no individual geral!
By Guilherme Giorgi Costa 1 comentários
Marcadores: Ginástica Artística
Muitas chances, poucas reais
Nos torneios por aparelhos dos Jogos olímpicos, as brasileiras tem chances de bons resultados em todos os aparelhos, mas poucas chances reais de medalha. A quinta "reportagem" sobre as chances de cada prova do Brasil em Pequim é sobre o salto e o solo feminino
A maior das chances, no salto, com Jade Barbosa. A pequena atleta terá como principal adversária a chinesa campeã mundial Fei Cheng, que faz dois saltos muito difíceis, com alta nota de partida, enquanto a brasileira tem um salto muito forte e outro nem tanto, o que dificulta suas chances. A brasileira conseguiu um rodante com meia volta mais mortal para frente com pirueta e meia. Antes, o movimento só havia sido feito por Cheng faz com que Jade aumente a sua nota de saída para 16,500. O salto foi parar em um site de compartilhamento de vídeos e chamou a atenção dos asiáticos. "Os chineses viram, ligaram, queriam saber desde quando Jade fazia o salto, falaram que o técnico de lá acha o salto dela melhor que o de sua atleta", disse a supervisora de seleções da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), Eliane Martins. Mesmo assim, a brasileira que ficou em quinto no mundial, terá que executar muito bem seus saltos para brigar por medalhas, que tem como favoritas além de Cheng, as norte coreanas e norte americanas.
Laís Souza , bronze no pan, e que não conseguiu um grande resultado no mundial de 2007(foi 39ª) tem chances de pegar uma final, mas distante da medalha.
No solo, a maior incógnita. Que Daiane Santos tem um talento e tanto para a prova, nungúem duvida. Porém, o maior problema da gaucha são seus tornozelos, que não a deixam executar os saltos que consegue fazer na cama elástica. Ou seja, o problema não é a agilidade com que ela faz os movimentos, isso ela tira de letra, e sim o impacto quando ela cai no tablado. Se as pernas deixarem, tem chance de medalha.As demais brasileiras não tem grandes chances no aparelho. Daniele Hipólyto foi prata no mundial de 2001 mas hoje em dia não executa a série com tanta perfeição e foi a 34ª no mundial. Jade, que errou no mundial, pode surpreender pois tem uma série com uma alta nota de partida. Se acertar tudo, pode entra na final, sem grandes chances de medalhas. É talvez, o melhor aparelho das brasileiras, já que todas tem boas séries, apesar de não ser possível brigar por medalhas. Foi o único aparelho que o Brasil colocou suas cinco atletas entre os 55 melhores do mundial de setembro de 2007
Amanhã, as chances das brasileiras na trave e nas barras assimétricas.
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Se o psicológico deixar, medalha certa!
A quinta avaliação sobre as reais chances dos brasileiros em Pequim-2008
é sobre a prova do individual geral da ginástica feminina!
Do talento de Jade Barbosa, ninguém duvida. Quem viu as apresentações da brasileira nos Jogos pan-americanos do Rio e no mundial da Alemanha em 2007 sabe as reais chances de medalha da pequena brasileira. Porém, os mesmo que viram essas grandes apresentações, viram ela falhar em momentos importantes, como no último aparelho do individual geral nos Jogos pan-americanos e do mundial além de um salto falho na final por aparelho.
Com certeza, a brasileirinha de 1m52 e 43kg tem potencial de sobra para garantir ao menos uma medalha em Pequim, a do individual geral. O fato de conseguir ser excelente nos quatro aparelhos leva a brasileira a ser uma das favoritas na soma das quatro notas, ao lado de americanos, chinesas e da italiana Vanessa Ferrari.
No mundial de 2007, a brasileira ficou com o bronze após uma queda no solo. O ouro ficou com a americana Shawn Johnson(que também ficou com o título no pan) e a prata com a romana Steliana Nistor enquanto a italiana Vanessa Ferrari dividiu a terceira posição com Jade.
Ainda no individual geral, Lais Souza(foto ao lado) pode surpreender. Depois de um 2006 repleto de glórias, eleita a melhor atleta de todos os esporte pelo COB e ficou em quarto no salto e oitavo no solo no mundial de Aarhus e ficou com diversas medalhas nas etapas da copa do mundo, a atleta terminou 2007 na sombra de Jade e com "apenas" duas medalhas individuais no pan, o bronze nas barras paralelas e no salto. No mundial, ajudou a equipe a ficar em quinto e teve como melhor resultado o 23º lugar na trave.Daniele Hipólito, que foi 12ª nos Jogos olímpicos de Atenas 2004 e 20ª em Sydney-2000, tem poucas chances no individual geral, já que ela está cada vez mais perto de se especializar em dois aparelhos provavelmente a trave e o solo. No individual geral, pouco provável uma final!
Amanhã as chances brasileiras nos aparelhos salto e solo!
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Unidas pela medalha
Continuando a série sobre as chances brasileiras em Pequim, avaliamos a equipe de ginástica feminina do Brasil!
A ginástica artística feminina vem evoluindo ano pós ano no quesito de equipe.
Desde 1999, já se destacaram individualmente Daniele Hipólito(Prata no mundial 2001 e 4 medalhas no pan de 2003), Daiane dos Santos(campeã mundial 2003 e 5ª nas olímpiadas de 2004) , Laís Souza (ganhou prêmio de melhor atleta pelo COB em 2006) e mais recentemente Jade Barbosa, que levou ouro no pan e bronze no mundial de 2007.
Porém, 2008 tem tudo para unir todos os grandes resultados atingidos pelas brasileiras nos últimos sete anos e uma posição entre os cinco melhores não será vinda com tanta surpresa no torneio por equipes feminino. Danielle Hipólito, indo para sua terceira olímpiada, será mais uma vez uma das armas da equipe, já que a atleta tem os 4 aparelhos bons, apesar da pequena decadência em relação aos últimos anos. Daiane dos Santos, se o joelho deixar, poderá voltar as grandes exibiçoes no solo, mas só isso já que não tem grandes resultados em outros aparelhos. Lais Souza e Jade Barbosa são as meninas dos olhos da equipe, com as duas prometendo grandes notas nos quatro aparelhos. A quinta e a sexta vaga da equipe ainda não está definida, mas deve ficar com atletas jovens(no pan foi Khyani Dias e Ana Paula) que devem contribuir com apenas algumas notas para equipe.
No mundial de 2007, o Brasil ficou em quinto por equipes, mas ainda distante da medalha, principalmente porque herdou a posição das favoritas russas, que brigavam pelo ouro mas viram uma de suas principais atletas, Svetlana Khorkina, tirar zero e um de seus saltos e deixar seu time em oitavo.A evolução do Brasil é constante, já que ficou em nono nas olímpiadas de 2004, sétimo no mundial de 2006 e quinto em 2007, porém ganhar essas duas posições será uma tarefa muito difícil, deixando a medalha bastante distante.
A frente do Brasil ficaram EUA, China e Romênia, que ficaram no pódio. Em quarto, a Itália, é a única que numa competição ""normal"" poderia ser superada pelas brasileiras( Lembrando que a ginástica, como a maioria dos esportes é uma caixinha de surpresas).
Se tudo correr dentro do esperado, o país chegará pela primeira vez a uma final olímpica por equipes, mas para conseguir superar as americanas, chinesas, romenas e russas as brasileiras terão que aumentar suas notas de partida, principalmente nos aparelhos solo barras assimétricas.
Amanhã, será analizado as possibilidades das brasileiras no individual geral!
By Guilherme Giorgi Costa 0 comentários
Adestrando a ansiedade
Equipe brasileira de adestramento festeja o bronze no pan foto: Uol
Na terceira edição da série que analiza cada possibilidade dos brasileiros em Pequim, as chances da equipe de hipismo adestramento.
A equipe de hipismo adestramento conseguiu a medalha de bronze nos Jogos pan-americanos do Rio e garantiu pela primeira vez na história a vaga para equipe inteira nessa modalidade do hipismo. O passaporte para Pequim 2008 veio pois os dois melhores países no Pan de 2007 além dos americanos, que já havia garantido vaga, garantiriam presença em Pequim, e o Brasil ficou atrás apenas dos EUA e do Canadá. Os americanos já tinham vaga pelo bronze ganho no mundial de 2006, em Aachem.
No pan, a vaga veio de forma muito complicada. Duas semanas antes do Pan, Pia Aragão teve de deixar a equipe por conta de uma doença de seu cavalo, sendo substituída por Rogério Clementino. Pia era a melhor atleta do Brasil e tinha tudo para fazer um grande Pan. Já na véspera dos Jogos, Jorge Rocha, o integrante mais velho da delegação brasileira no Rio de Janeiro (61 anos), sofreu uma intoxicação alimentar e também foi cortado, deixando a vaga para Luiza, de apenas 15 anos.
Se com dois atletas reservas, uma delas com apenas 15 anos, a seleção conseguiu quebrar um jejum de 24 anos sem medalha no adestramento, com os três principais atletas a seleção talvez saia-se ainda melhor que no Rio. Porém, um resultado que não seja o último lugar já seria muito comemorado, já que o Brasil tem apenas um atleta figurado no ranking mundial, Rogério Clementino, que terminou 2007 na 489ª posição.A nota obtida no pan, 64,933% colocaria o Brasil em último em Atenas(A Suiça foi décima com 64,959%).
Comparando com a Europa, principal centro do esporte, o time brasileiro ficaria na décima posição dentre os 12 participantes do campeonato europeu de 2007, a frente de Belgica e Portugal apenas.Em Atenas 2004, foram 10 equipes as classificadas, o mesmo número de classificações para Pequim. Todos os classificados por equipes disputaram as provas inidividuais que, além dos 30 atletas das equipes, outros 20 atletas de países não classificados disputaram as provas.
Os favoritos ao ouro são os alemães, que sao campeões olímpicos por equipes desde 1984, buscando em Pequim o hepta campetonato além de serem octa campeões mundiais. No individual porém, a favorita é a holandesa Anky Van Grusven, que é campeã olímpica e ficou em primeiro no campeonato europeu de 2007. Espanha e EUA também estão entre os favoritos.
By Guilherme Giorgi Costa 3 comentários
Mira boa?
Continuando a série das chances brasileiras nos Jogos olímpicos,
hoje foi analizado o desempenho do atirador Julio Almeida!
Julio Almeida(foto uol) conseguiu a vaga para as olímpiadas de Pequim 2008 na categoria 10m de pistola de ar graças a medalha de prata conquistada no pan. Uma medalha que ficou bem perto de ser de ouro, perdendo o lugar mais alto do pódio para o americano Jason Turner, que levou o bi campeonato da prova.O brasileiro, que não disputou muitos torneios internacionais em 2007, terminou o ano apenas como número 116 do ranking mundial da prova.
Não se classificou para a final da copa do mundo porém com a pontuação atingida no pan, 579, ficaria em oitavo na final que foi disputada em Bankok, na Tailândia.Os favoritos para prova são os russos vladimir Isakov e Vladimir Gontcharov além do chinês Tian Zhang.
Um bom resultado em bem difícil, mas aos 39 anos, Julio tentará um importante resultado nos Jogos olímpicos de Pequim. Em Atenas, o Brasil levou apenas um atleta, Rodrigo Bastos, que ficou em 14º.
É esperar para ver! Um bom resultado está na mira, só falta acertar no gatilho!
By Guilherme Giorgi Costa 7 comentários
Ex-técnico processará mãe de Joana Maranhão
O treinador Eugênio Miranda, acusado de ter abusado sexualmente de Joanna Maranhão quando ela tinha 9 anos, processará a mãe da nadadora, a médica Teresinha Maranhão. A informação foi dada na tarde desta quinta-feira (14) por João Olympio de Mendonça, advogado de Miranda. De acordo com João Olympio, o ex-técnico de Joanna decidiu, juntamente com a família, entrar com uma ação criminal, até meados da próxima semana, contra Teresinha Maranhão.
"Eugênio também vai entrar com um processo cível visando a reparação de danos do ponto de vista moral", afirmou o advogado. Segundo João Olympio, nunca houve nenhuma outra acusação contra o treinador em 28 anos de trabalho como professor de natação. "Ele trabalha com crianças e adolescentes em vários colégios e em vários clubes sociais do Recife e nunca surgiu nenhuma história parecida", contou o advogado.
Após ter o seu nome ligado ao escândalo, Eugênio Miranda foi afastado, ontem (13), das suas atividades no Colégio Santa Emília, em Jardim Atlântico, Olinda, no Grande Recife, onde dá aulas de natação para crianças, a partir dos 6 anos, e adolescentes, até os 19. Segundo Eurico Maciel, gerente administrativo do colégio, a decisão pelo afastamento foi tomada como uma forma de resguardar o professor.
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Scheidt e Prada marcam Lars Grael e garantem vaga em Pequim
Robert Scheidt e Bruno Prada venceram o duelo particular com Lars Grael e Marcelo Jordão nesta quinta-feira e garantiram a classificação para os Jogos Olímpicos de Pequim. Com uma vitória e um terceiro lugar nas duas regatas do dia, a dupla assegurou, com duas provas de antecipação, o título da Seletiva Brasil de Vela.
Na quarta-feira, quando abriu seis pontos de vantagem sobre os rivais, Scheidt já tinha avisado que iria velejar sempre próximo de Lars para garantir a classificação.
"As duas regatas, do começo ao fim, foram tensas. O vento estava muito fraco e o Lars tem excelente velocidade em vento fraco. A gente tentou sempre se manter entre ele e o objetivo, que era a linha de chegada, e conseguimos chegar na frente dele nas duas", explicou Scheidt.
Com os resultados dessa quinta, Scheidt e Prada somam 22 pontos perdidos em 12 regatas e podem descartar os dois resultados das provas previstas para sexta-feira. Lars e Jordão, que terminaram em segundo e quarto lugares, poderiam chegar apenas a 23 pontos perdidos, mesmo se vencessem as duas provas de sexta.
"Perdemos para a melhor dupla de Star do mundo. O Brasil vai estar muito bem representado em Pequim. o Robert tem um aproveitamento fantástico. Participou de quatro Pan-Americanos e tem três medalhas de ouro e uma de prata. Participou de três Jogos Olímpicos e conquistou dois ouros e uma prata. Ele vai pra Qingdao (local das regatas olímpicas) com muita chance de conquistar mais um ouro", elogia Grael, dono de duas medalhas olímpicas na classe Tornado.
Com a definição da Star e da RS:X feminina (Patrícia Freitas), a classe Finn é a única que terá decisão de vaga no último dia. Eduardo Couto está na liderança, com 17 pontos, seguido por Jorge João Zarif, com 20.
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Quais são as reais chances de cada atleta nas olímpiadas?
Faltando 176 dias para a abertura dos Jogos olímpicos de Pequim-2008, o blog Beijing 2008 trás para os leitores as reais chances de cada um dos brasileiros que irão aos Jogos olímpicos. Até agora, são 152 vagas brasileiras garantidas, e a expectativa do COB(Comitê olímpico Brasileiro) é de o país levar 250 atletas aos Jogos.
By Guilherme Giorgi Costa 3 comentários
Juliana e Larissa estréiam na temporada mais importante da carreira
Depois de abdicarem de participar do Rainha da Praia no início de fevereiro para intensificar os treinos, Juliana e Larissa estréiam oficialmente neste final de semana na temporada que vem sendo encarada como a mais importante da carreira da dupla. A etapa inaugural do Circuito Nacional de Vôlei de Praia 2008, no Rio Grande do Sul, será o ponto de partida de um ano em que as jogadoras pretendem garantir uma medalha olímpica.
Nesta terça-feira, as tricampeãs brasileiras e mundiais fazem seu último treino em Fortaleza antes de embarcar para a cidade gaúcha de Xangri-lá. A sessão desta tarde encerra um mês de fortes treinamentos, exames médicos e físicos e muita concentração.
Nas primeiras etapas do Circuito Nacional, Juliana e Larissa ainda estarão em preparação para as rodadas iniciais do Circuito Mundial. O aproveitamento na competição internacional será fundamental para definir se a dupla irá ou não para os Jogos de Pequim. As duas parcerias brasileiras mais bem ranqueadas garantem vaga, e as tricampeãs, líderes da lista, têm mais de mil pontos de vantagem sobre Renata e Talita, que aparecem em segundo lugar entre os times nacionais.
"Eu e Juliana treinamos muito forte nesse início de ano e estamos prontas para as batalhas que teremos pela frente", afirma Larissa. "Faremos nossa estréia na temporada nessa etapa no Rio Grande do Sul, mas ainda vamos precisar de uma seqüência para adquirir um bom ritmo de jogo. As competições no Brasil serão importantes, principalmente para nos aprimorarmos. Teremos quatro torneios em casa antes de iniciarmos a disputa do Circuito Mundial e eles servirão como preparatórios".
A parceira não esconde qual o principal objetivo do ano: disputar as Olimpíadas. "É claro que vamos estrear no campeonato brasileiro pensando em lutar pelo quarto título consecutivo, mas, antes disso, teremos que confirmar nossa vaga para as Olimpíadas de Pequim", admite Juliana. "Estamos empolgadas e prontas para os desafios".
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Scheidt se recupera, vence duas e assume liderança na Pré-Olímpica
Após um dia de tropeços na segunda-feira, os campeões mundiais da classe Star, Robert Scheidt e Bruno Prada se recuperaram nesta terça-feira na Seletiva Brasil de Vela, que vai definir o time brasileiro nas Olimpíadas de Pequim. Os dois venceram as duas regatas do dia e voltaram ao primeiro lugar da competição.
Scheidt e Prada fizeram ajustes no barco após perder o primeiro lugar para Lars Grael e as mudanças deram frutos. Na primeira regata, eles lideraram de ponta a ponta. Na segunda, após uma largada complicada, velejaram no pelotão de frente, mas chegaram a montar uma das bóias em quarto lugar. Na última perna, porém, assumiram a liderança para vencer pela quarta vez no Rio de Janeiro.
Antigo líder, Lars Grael teve problemas na largada da segunda prova desta terça-feira e fez uma regata de recuperação. Contornou a primeira bóia em último, mas não conseguiu chegar aos líderes e cruzou apenas em quinto lugar. Na primeira regata, Lars e Marcelo Jordão tinham terminado em segundo.
Com esses resultados, Scheidt abriu três pontos na liderança da Pré-Olímpica na classe Star, com 15 pontos perdidos em oito regatas. Grael e Jordão estão em segundo, com 18. A seletiva acaba com, no máximo, 14 regatas. A partir da 11ª, já será considerado um descarte.
Nas outras classes, o carioca Eduardo Couto manteve a ponta. Ele marcou dois segundos lugares nesta terça-feira e continua com três pontos de vantagem sobre João Jorge Zariff. Couto tem 16 pontos contra 19 de Zariff.
Na RS:X feminina, Patrícia Freitas também teve duas vitórias no dia e continua em primeiro. A segunda colocada agora é Patrícia Castro, que ultrapassou Catarina Freitas, irmã da líder. Na classificação geral, Freitas lidera com 13 pontos perdidos, contra 19 de Castro.
Nas outras classes, os classificados já estão definidos. Fernanda Oliveira e Isabel Swan vão para Pequim na 470 feminina e Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X masculina. Na 470 masculina, com Fábio Pillar e Samuel Albrecht, e na 49er, com André Fonseca e Rodrigo Duarte, a vaga veio nos mundiais, disputados em janeiro na Austrália.
A seletiva da Laser começa no dia 22, já que o Mundial da classe está sendo disputado nesta semana, na Austrália. Favorito à vaga brasileira, Bruno Fontes é o 11º em Terrigal (AUS).
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Lars Grael vence duas regatas e passa Scheidt na seletiva olímpica
O dia foi muito bom para a gente, com vento fraco, as mesmas condições de Qingdao (sede das provas de velas nas Olimpíadas). Na primeira regata, velejamos muito bem, mas atrás do Alan Adler (3º colocado na classificação geral). Mas tivemos uma oportunidade de passá-lo, em uma chegada emocionante", explicou o velejador. "Na segunda regata, optamos pela estratégia certa e montamos a primeira bóia em primeiro e abrimos bem, para administrar a vantagem".
A seletiva, que começou no último sábado, vai definir os classificados do país para as Olimpíadas de Pequim nas classes Star, Finn e RS:X feminina. A competição termina com, no mínimo, 12 regatas, mas estão previstas até 14 provas. A partir da 11ª será contado um descarte.
"Agora estamos na liderança, mas ainda é muito cedo para pensar no resultado final. Só disputamos seis de 14 regatas. Scheidt é um velejador de qualidades inquestionável e segue firme pela vaga. E o Alan Adler se consolidou na disputa", analisou Lars.
Já foram definidos os classificados da RS:X masculina, Ricardo Winicki, o Bimba, e 470 feminina, Fernanda Oliveira e Isabel Swan. Nas classes 49er, com André Fonseca e Rodrigo Duarte, e 470 masculina, com Fábio Pillar e Samuel Albrecht, a classificação foi anterior à seletiva, nos mundiais das classes, disputados em janeiro na Austrália.
Favorita, a dupla Robert Scheidt e Bruno Prada teve problemas e caiu para a segunda posição na classificação geral. Os dois ficaram em terceiro na primeira regata do dia e em quarto na segunda. Antes desta segunda-feira, Scheidt e Prada tinham sempre terminado entre os dois primeiros.
"Cometemos um errinho aqui e outro ali, que nos colocaram em situação difícil e não conseguimos velejar como gastariamos. Enfim, temos que velejar atrás do prejuízo amanhã", explicou Scheidt.
Na classe Finn, o destaque do dia foi o veterano Marcelo Ferreira, de 42 anos. O bicampeão olímpico da classe Star chegou em segundo lugar a bordo do novo barco, na segunda prova do dia. A liderança, porém, segue com Eduardo Couto, com 12 pontos perdidos. O segundo é Jorge João Zariff, com 15.
Entre as mulheres, na RS:X feminina, Patrícia Freitas segue na liderança, com 9 pontos. Ela venceu as duas provas do dia e aumentou sua vantagem para cinco pontos sobre a irmã Catarina, segunda colocada com 14 pontos, e para oito para a rival Patrícia Castro, com 17.
Lars Grael, ao lado de Marcelo Jordão, surpreendeu nesta segunda-feira, venceu duas regatas e assumiu a liderança da classe Star da Seletiva Brasil de Vela. Dono de duas medalhas olímpicas na classe Tornado, ele agora soma 11 pontos perdidos em seis regatas, contra 13 dos atuais campeões mundiais Robert Scheidt e Bruno Prada.
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Receita aperta cerco e ameaça olímpicos órfãos de bingos
A Receita Federal decidiu endurecer a relação com entidades esportivas que tiveram parcerias com bingos e aplicou multas que, de acordo com as entidades, já dificulta a captação de verbas para a preparação aos Jogos Olímpicos deste ano. A informação foi divulgada em reportagem deste domingo no jornal Folha de S. Paulo.
As sanções, que ainda serão julgadas na esfera administrativa da Receita já impedem que Confederações como a de vela e de canoagem elaborem projetos com o objetivo de angariar fundos via leis de incentivo ao esporte, como a Lei Piva.
"Hoje não temos patrocínio nenhum. E nem receita vinda de bingos. Só temos Lei Piva. No ano passado foi difícil atender às exigências de nossos atletas", afirmou Carlos Luiz Martins, que administra a Confederação de Vela a Motor há um ano.
Diante da reclamação das entidades esportivas por causa da penúria financeira, o Ministério do Esporte decidiu criar um grupo de trabalho para estudar o assunto.
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Joanna Maranhão alega ter sido violentada sexualmente
Apesar de ser Maranhão, Joanna (foto: globoesporte.com) nasceu em Pernambuco! No Clube Português do Recife, tudo começou. Depois, passou a ser treinada por João Reynaldo Lima, o Nikita. Então, começou a impressionar: chegava a ser 12 segundos mais rápida do que as outras. Em 2000, venceu competições infantis no eixo Norte-Nordeste e o Brasileiro, quando fez 2'29"33 nos 200 metros medley... (leia mais).
By Natanael Garcia 1 comentários
Na Suécia, Marta pode enfrentar companheiras da Seleção
As jogadoras da seleção brasileira feminina de futebol Daniela Alves e Cristiane podem estar com os dias contados no Brasil. Isso porque ambas foram procuradas pela equipe sueca Linköpings e estão próximas de assinar o contrato. O objetivo do time é conseguir fazer frente ao principal rival, o Umea, que conta com a também brasileira Marta.
Porém, de acordo com Daniel Freire, o agente do clube no Brasil, a negociação, que dura desde novembro de 2007, ainda não está fechada: "Faltam alguns detalhes, mas ambos os lados estão se esforçando para que dê tudo certo", afirmou em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
Não é a primeira vez que Cristiane flerta com um clube fora do país. Em 2007 a jogadora chegou perto de assinar com o Umea, mas a negociação acabou indo pelo ralo.
Dessa vez, as perspectivas são melhores. Caso assinem com o clube europeu, as duas terão um time garantido até o mês de julho. Entretanto, uma prorrogação do contrato não é descartada, afirmou Daniel Freire. "Nada impede que seja prorrogado".
Além das duas jogadoras, outra dupla poderá deixar o solo brasileiro em breve. Com planos para o segundo semestre de 2008, Aline Pelegrino e Formiga não mais integrarão suas respectivas equipes depois dos Jogos Olímpicos.
Aline, que é jogadora do Santos, ficará no clube paulista até o final de agosto. Depois disso irá treinar na Dinamarca, no Obense Bold Klub. Já Formiga, que apesar de três convites feitos por diferentes clubes, optou por permanecer o primeiro semestre de 2008 no Brasil, pode reforçar o elenco sueco em setembro. Os times suecos que manifestaram interesse foram o Djurgarden e o AEK.
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Chefe da CBDA diz que ignorava abusos sofridos
Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, diz que teve conhecimento do abuso sofrido pela nadadora Joanna Maranhão na infância somente nesta sexta-feira pela Internet. Ele também negou qualquer problema no relacionamento com a atleta.
"Não sabia de nada. Li na Internet agora", afirmou ao UOL Esporte o dirigente, que está na Suíça. Mesmo afirmando que é um problema pessoal da atleta, Nunes manifestou solidariedade com a nadadora de 20 anos.
"Eu não tenho nada que me pronunciar. Mas ela é uma grande atleta, e eu espero que ela supere os seus problemas pessoais e que consiga o índice das Olimpíadas", declarou o presidente.
Joanna, que esteve em Atenas-2004 e era esperada como uma das principais esperanças brasileiras na piscina, afirmou, em entrevista publicada no site Gazeta Esportiva.Net, que foi molestada por um técnico na infância.
"A verdadeira história é que na infância fui molestada pelo meu técnico. Para ser mais exata, quando tinha nove anos. Mas a mente tem um poder incrível e durante todos esses anos eu tentei convencer a mim mesma que nada daquilo tinha acontecido, que tinha sido fruto da minha imaginação. Mas como uma onda muito forte, dez anos depois eu fui tomando consciência de tudo que eu tinha sofrido. Foi muito doloroso, foi um processo lento", revelou a nadadora, que está na França em tratamento.
Para a atleta, o trauma por este problema afetou seu desempenho nas piscinas nos últimos anos. Para Pequim, a nadadora de Pernambuco ainda não tem qualquer índice olímpico. Entre as mulheres, aliás, apenas Flávia Delaroli tem a vaga nos 50 m livre.
"Pela entrevista que ela deu, a gente sente que ela está com vontade de conseguir o índice olímpico e voltar a ser a grande nadadora que ela com 16 anos", analisou.
Em Atenas, aos 17 anos, mesmo sem ganhar medalha, Joanna Maranhão quebrou um tabu que durava 56 anos e se classificou para a final dos 400 m medley. Maranhão foi primeira brasileira desde Piedade Coutinho, em Londres-1948, a chegar a uma final olímpica da natação. Na decisão, acabou em quinto lugar.
Joanna também comentou as rusgas que teve com Nunes por supostas críticas ao seu técnico, Nikita, e a sua mãe. "Conversei com ela recentemente e estes problemas estão superados para mim", completou o dirigente.
A declaração da nadadora deixa a natação feminina ainda mais polêmica depois do doping da nadadora Rebeca Gusmão, que até Pan-Americano era a maior esperança do Brasil nas Olimpíadas de Pequim. Rebeca ainda espera julgamento da Federação Internacional de Natação, mas já perdeu as medalhas dos Jogos do Rio.
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Com 67 anos, japonês poderá participar dos Jogos Olímpicos
Com 67 anos de idade, Hiroshi Hoketsu poderá mostrar que continua na flor da idade. Este cavaleiro participou dos Jogos Olímpicos em 1964 e, caso seja escalado, será o japonês mais velho a competir nos Jogos Olímpicos de Pequim, no mês de agosto.
Com a participação, Hoketsu conquistará imediatamente um prêmio. Ele baterá o recorde de atleta mais velho a competir em uma Olimpíada, antes de Kikuko Inoue, que representou o país em uma competição eqüestre nos Jogos de Seul, em 1988. Então, Inoue tinha 63 anos.
A equipe ainda será definida oficialmente nesta semana, mas Hoketsu está entre os nomes mais cotados para as vagas. A Federação de Hipismo do Japão afirmou que, caso viaje a Pequim, Hoketsu participará da prova que menos demandar fisicamente.
Até agora o homem mais velho a participar de uma Olimpíada foi o atirador sueco Oscar Swahn. Sua primeira participação foi em 1912, nos Jogos de Estocolmo, quando tinha 64 anos. O atleta voltou oito anos depois, com 72 anos, para conquistar uma medalha de prata, a sua sexta medalha em três Jogos.
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Delegação americana, usará mascaras em Pequim
Se depender do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, a delegação norte-americana vai ser a mais "mascarada" dos Jogos Olímpicos de Pequim. Os atletas vão usar máscaras especialmente desenhadas para enfrentar a poluição da capital chinesa.
O doutor Randy Wilber, fisiologista-chefe do USOC (iniciais inglesas do Comitê), sabe que a elite do esporte dos EUA vai fazer de tudo para melhorar a performance em meio ao ar poluído que se tornou o maior temor dos competidores na Olimpíada. "Sei que, se deixar, atleta é capaz de treinar numa garagem fechada, com o carro ligado, só para se adaptar a uma forte concentração de dióxido de carbono", disse ao jornal Washington Post em tom de brincadeira.
Afinal, inalar o gás emitido pelo escapamento de carros termina em morte. Dr. Wilber diz que existem poucas alternativas para evitar a influência do ar poluído no desempenho esportivo: "Só nos resta estimular os atletas a treinarem o maior tempo possível fora de Pequim e, assim que pisarem lá, utilizarem máscaras antes das competições."
Comitês Olímpicos de outros países, como o Brasil, Inglaterra, Suécia e Alemanha, preparam "centros de treinamentos" em lugares próximos da China. O Japão é a primeira opção. A comissão técnica da seleção brasileira de futebol vai definir onde será feita a preparação próxima aos Jogos. O técnico Dunga já disse que vai levar o time para algum lugar na Europa ou até mesmo na Ásia. "Vamos estudar as opções e ver experiências anteriores para definir o que vamos fazer", disse.
O próprio Dr. Wilber admite que estas opções provocam efeito colateral nas relações com a China. "Sabemos que a imagem de atletas usando máscaras na Vila Olímpica não fará bem aos organizadores do evento", disse. O fisiologista negou, no entanto, que o uso da proteção se estenda durante as competições. "Aí seria embaraçoso demais", afirmou.
A poluição em Pequim é o grande inimigo do governo chinês que trata a Olimpíada de 2008 com o lema de "jogos verdes". Os níveis de poluentes no ar, em um dia normal da cidade, é cinco vezes maior do que os índices considerados aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde.
Os organizadores garantem que o ar estará mais limpo a partir do início de agosto. Os Jogos começam no dia 8. Até lá e durante um mês, será utilizado um sistema de rodízio de carros, fábricas deverão permanecer fechadas e sistemas de aquecimento e luz provenientes da queima de carvão deverão sofrer redução.
Mesmo com o anúncio dessas medidas, os Comitês Olímpicos ainda acham que o desempenho dos atletas deverá ser afetado pela poluição. Os casos recentes, com a emissão de gases a todo o vapor em Pequim, são assustadores. O etíope Haile Gebrselassie, recordista mundial da maratona e bicampeão olímpico dos 10 mil metros, pode optar pela participação em apenas umas das duas provas. Ele tem problemas respiratórios. A tenista belga Justine Henin, número um do mundo, sofre de asma. Ela já expressou preocupação com os exames anti-doping, porque vai precisar usar remédios bronco-dilatadores.
O ciclista norte-americano Colby Pearce, de 35 anos, competiu nos eventos testes de Pequim no ano passado. Ele jura que viu "nuvens de poluição" dentro do velódromo. "Quando você tosse e expele muco escuro, é melhor parar por um segundo e se perguntar: ´Não tem algo errado aí?´".
Nos próximos meses, o Dr. Wilber e o USOC vão intensificar visitas a Pequim para medir índices de poluição. Além disso, vão conversar com a Comissão Anti-Doping dos Jogos sobre o que se pode fazer para autorizar atletas com problemas alérgicos e respiratórios a se medicarem antes das competições. O Comitê Olímpico dos EUA já encomendou a compra de 2 mil máscaras ao custo de 25 dólares cada uma.
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Expropriação de terrenos está sob suspeita
A ONG China Human Rights Defenders (CHRD) acusou o governo chinês de "corrupção e abusos" em diversas expropriações em Pequim para construir as instalações que abrigarão os Jogos Olímpicos de 2008.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira, o grupo de direitos humanos afirma que foram afetados moradores das regiões de Wali Village e Datun Village, onde ficam infra-estruturas como a Vila Olímpica e os campos de hóquei sobre a grama e arco e flecha.
No comunicado, a ONG assinala que as autoridades locais utilizaram a violência para expropriar os terrenos e demolir os imóveis, além de recolher suspeitas de corrupção durante o processo.
"Apesar de o governo ter feito alguns esforços para compensar as perdas dos cidadãos, ocorreram muitos incidentes e privações", afirma a CHRD.
Em resposta a estes abusos, cerca de 200 afetados realizaram um pedido conjunto ao governo, abriram uma ação judicial e realizaram uma manifestação pacífica para reivindicar seus direitos.
A Chinese Human Rights Defenders denuncia que vários moradores foram punidos por esses protestos, e alguns deles chegaram a ficar detidos por vários dias e foram enviados a centros de reeducação.
EFE
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Nicola dos Santos conquista medalha no evento teste de Natação
Nicholas dos Santos encerrou a participação brasileira no evento-teste da natação para as Olimpíadas de Pequim com medalha de bronze. O pódio do velocista aconteceu na noite de domingo na prova dos 50 m livre.
Nicholas cravou o tempo de 22s50 e foi superado por dois suecos. O ouro foi conquistado por Stefan Nystrand, com 22s39, seguido por Petter Stymne, com 22s42.
O tempo de Nicholas ficou abaixo de seu melhor resultado. Nos Jogos Pan-Americanos do ano passado, ele foi prata com 22s18, ficando atrás apenas de César Cielo, com 21s84.
Essa foi a segunda medalha de Nicholas na competição que acontece no Parque Aquático Nacional da China. No sábado, ele havia conquistado prata nos 100 m livre, nadando pela primeira vez abaixo dos 50 segundos.
Com as conquistas de Nicholas, o Brasil fechou sua participação com quatro pódios. Antes dele, Flávia Delaroli havia conquistado prata nos 50 m livre, enquanto Henrique Barbosa foi bronze nos 100 m peito.
A comissão técnica da equipe brasileira considerou importante o resultado dos brasileiros na China e, segundo o supervisor de natação da CBDA, Ricardo de Moura, o sucesso das Olimpíadas, em agosto, estará nos detalhes.
"Foi importante uma avaliação geral do desempenho e uma simulação in loco do que pode acontecer durante os Jogos Olímpicos. Bom estado físico e psicológico, concentração, boa execução de saída e chegada vão definir os finalistas e as medalhas", explicou.
"As diferenças estão cada vez menores entre os atletas e aí entram os pormenores: a estratégia de preparação, o conhecimento e adaptação ao local de competição, a estratégia no local de prova, autoconhecimento, força psicológica, foco, o bem-estar no dia da prova."
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Uma visão por dentro do Centro aquático Nacional
O Centro Aquático Nacional, ou simplesmente a "Cubo de Água", de cor azul, com uma área de
Dessa vez a China me surpreendeu um estádio lindo, feito sobre a mais alta tecnologia, me parece que eles foram bem detalhistas. Sem dúvidas depois do Ninho de Pássaro é o mais lindo (pelo menos em minha opinião).
Nos próximos dias estaremos inaugurando uma galeria melhor e retirar as imagens do blog, as informações serão mais intensas direto do site oficial, e não somente as manchetes nacionais.
Clique aqui para ver as fotos.
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Brasil conquista duas medalhas no evento teste da Natação
Ninguém sabe o que acontecerá nas provas dos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, mas Flávia Delaroli-Cazziolato e Henrique Barbosa já sentiram o gosto de subir no pódio do Parque Aquático Nacional da China. Flávia ganhou a prata dos 50m livre e Henrique, o bronze nos 100m peito.
Depois de enfrentar uma gripe e ter que abrir mão da final dos 100m livre para se recuperar, Flavinha cumpriu o prometido. Descansou para sua prova principal, se classificou com 26s01 e melhorou para 25s44 para subir no pódio do Cubo Aquático. Ao lado dela ficaram as alemãs Britta Steffen (24s93), recordista mundial dos 100m do mesmo estilo, e Dnaiela Goetz (25s51).
Henrique Barbosa, que classificou em terceiro com 1m02s96 também conseguiu tempo melhor na final, 1m02s36, e ficou com a medalha de bronze. Nos degraus de ouro e prata ficaram os japoneses Ryo Tateishi (1m01s58) e Yuta Suenaga (1m02s10).
Começou às 10 horas da manhã deste sábado, 02/02, no Brasil, as eliminatórias onde Nicholas Santos nadará os 100m livre e Henrique Barbosa, os 200m peito.
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Sem vaga olímpica, Diogo Silva não receberá salário e pode entrar na Justiça
Ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, Diogo Silva terá que adiar o sonho de disputar sua segunda Olimpíada. Sem conseguir classificar sua categoria (até 68 kg), o atleta ficou de fora dos Jogos de Pequim, em agosto, e não receberá ajuda de custo da Confederação Brasileira de Taekwondo durante todo o ano olímpico. Se a decisão da entidade for mantida, o paulista pretende acionar a Justiça Desportiva, ainda em fevereiro.
No dia 12 de fevereiro, ele desembarca no Rio de Janeiro para se juntar aos demais atletas da equipe brasileira e até o dia 19 espera chegar a um acordo com a confederação. Caso a decisão de cortar a ajuda de custo seja mantida, Diogo Silva pretende entrar na Justiça Desportiva para receber o benefício.
Após conquistar a primeira medalha de ouro nos jogos continentais, o atleta pediu mais apoio e incentivo ao esporte. Como resposta, recebeu um aumento na ajuda de custo, que passou de R$ 600 para R$ 3.000 mensais, no período de agosto a dezembro de 2007.
Com o fim do contrato, o principal atleta brasileiro da modalidade ficará sem recursos até o fim deste ano, já que a confederação decidiu não pagar a ajuda de custo dos 16 atletas beneficiados para priorizar os gastos com o Campeonato Pan-Americano de Taekwondo, que será realizado em setembro, em Porto Rico.
"Com a verba [R$ 450 mil por ano, referentes à Lei Piva] não dá pára fazer tudo. Priorizamos o Pan-Americano, para não chegar em cima da hora e os atletas terem que correr atrás de patrocínio para custear os gastos da viagem", afirmou Valdemir Medeiros, diretor financeiro da Confederação Brasileira de Taekwondo, que definiu como meta o pagamento de passagens, hospedagem e alimentação no torneio continental.
"Não podemos perder um ano inteiro por causa da Olimpíada. Eles não sabem gerenciar o dinheiro, acontece isso. O atleta não tem que passar por este tipo de situação", reclama Diogo Silva, que ficou de fora dos Jogos de Pequim ao perder para o peruano Peter Lopez na seletiva olímpica, disputada em dezembro na Colômbia.
Segundo Medeiros, cada titular receberá mensalmente R$ 1.500, enquanto os reservas têm direito a R$ 1.000. Viagens e preparação também serão custeadas pelo comitê, junto com o Ministério do Esporte.
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Diogo Silva afirma que perdeu vaga olímpica por falta de treinamento
Campeão pan-americano, Diogo Silva deixou a vaga olímpica escapar ao ser derrotado para o peruano Peter Lopez, prata nos Jogos do Rio de Janeiro. A falta de treinamento foi a justificativa dada pelo atleta para a ausência nas Olimpíadas de Pequim, em agosto. O paulista admite que priorizou trabalhos fora do taekwondo em detrimento da preparação.
Mesmo com o sonho de participar de sua segunda Olimpíada - ficou em quarto nos Jogos de Atenas-04 -, Diogo Silva disse que poderia ter se dedicado mais aos treinamentos, mas não se arrepende de ter escolhido as oportunidades oferecidas fora do esporte.
"Foi uma opção que fiz. Se me dedicasse somente aos treinos, provavelmente estaria na Olimpíada. Mas fiz as coisas no momento certo e aproveitei as chances que a notoriedade no Pan me deu. É muito ruim estar fora da Olimpíada, mas as questões financeiras pesaram muito", justificou o atleta que garantiu a primeira medalha de ouro do Brasil no Pan do Rio.
A busca por melhores condições financeiras ocorreu justamente quando o atleta teve a chance de receber uma ajuda de custo superior aos R$ 600 que ganhava antes da competição continental. Com o ouro, a Confederação Brasileira de Taekwondo passou a pagar R$ 3.000 mensais, entre agosto e dezembro de 2007.
Na realidade, os depósitos foram feitos diretamente pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Mas a entidade informou, via assessoria de imprensa, que efetuou o pagamento porque a confederação estava com pendências em relação a documentos e os atletas poderiam ter a preparação prejudicada.
O diretor financeiro da Confederação Brasileira de Taekwondo, Valdemir Medeiros, afirmou que o COB debitou da entidade os valores pagos aos atletas, por meio de redução no pagamento da verba anual repassada pela Lei Piva.
"Não nos sentimos traídos. De alguma forma, sabíamos que após o Pan, com a repercussão toda que deu, ele teria oportunidades. O objetivo maior eram os Jogos, mas não podíamos privá-lo destes momentos, que foram frutos da conquista dele", afirmou Mauro Fujiyama, diretor técnico da Confederação.
Embora acredite que uma medalha olímpica tenha valor mais significativo do que o resultado no Pan-Americano, Diogo Silva disse que o título no Rio ainda pode trazer benefícios por um longo período.
"O trabalho que vou fazer a partir de agora é para não deixar meu nome cair. Dentro do meu esporte, posso estar em evidência por pelo menos dois anos ou até o próximo Pan. Em termos de Brasil, esse ano já é o limite para mim. Por isso, é muito importante conseguir títulos de expressão."
A principal meta de Diogo Silva é o Campeonato Mundial Universitário, que será disputado em julho, na Sérvia. Um mês antes, o atleta natural de São Sebastião deve disputar o Desafio Internacional de taekwondo, no Rio de Janeiro, contra argentinos, cubanos e venezuelanos.
O calendário inclui ainda o Campeonato Pan-Americano da modalidade, em setembro. No segundo semestre o atleta, que atualmente treina no Paraná, volta para seu Estado de origem e vai defender o São Caetano nos Jogos Abertos do Interior.
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