A turnê de despedida de Gustavo Kuerten pode ter mais um capítulo, mesmo depois de Roland Garros. O catarinense anunciou nesta terça-feira o calendário de seu último ano como profissional, com despedida no Aberto da França, em maio. Seu sonho, porém, é dar outro adeus às quadras, nas Olimpíadas de Pequim, em agosto.
O brasileiro está distante da classificação direta para Pequim. A chave individual olímpica tem 64 vagas, com limite de quatro representantes por país. Diretamente, 48 lugares são definidos pelo ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). As outras 16 lacunas são preenchidas por dois convites e 14 indicações da ITF.
Para os convites, cada Comitê Olímpico Nacional devia enviar, até o dia 15 de novembro de 2007, um pedido para uma comissão tripla, formada por ITF (Federação Internacional de Tênis), Anoc (Associação de Comitês Olímpicos Nacionais) e COI (Comitê Olímpico Internacional).
Das indicações da ITF, oito são definidas diretamente pelo ranking e as outras seis são convites, que atendem a critérios como ranking, representatividade, número de tenistas nas Olimpíadas e localização geográfica.
Caso consiga a classificação, Guga terá a chance de apagar as atuações apagadas nas últimas duas edições dos Jogos. Em 2004, sua última temporada em alto nível, ele fracassou nas Olimpíadas de Atenas, perdendo na primeira rodada para o chileno Nicolas Massú, que terminou com a medalha de ouro.
Em Sydney-2000, ele protagonizou uma polêmica com o Comitê Olímpico Brasileiro a respeito de uniformes. Na época, ele era patrocinado pela Diadora e o COB era apoiado pela Olympikus. O catarinense ameaçou desistir das Olimpíadas, mas jogou e chegou às quartas-de-final. Foi eliminado pelo russo Yevgeny Kafelnikov, que também terminaria com o ouro.
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